O evento aconteceu para reafirmar a importância de se debater a preservação da Amazônia e a proteção dos mais vulneráveis, construindo uma sociedade mais justa e igualitária
Alessy Padilha via Centro MAGIS Amazônia
No sábado (7), na Praça Heliodoro Balbi (Praça da Polícia), Centro, Manaus/AM, ocorreu a Tribuna dos Direitos Humanos, um evento organizado pelo Serviço de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (SARES) em memória ao aniversário da promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O encontro contou com a participação de diversas Obras e Serviços da Companhia de Jesus, Núcleo Apostólico Manaus, além de movimentos sociais engajados na luta pelos direitos fundamentais.
Estavam presentes os colaboradores do Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR), Centro MAGIS Amazônia, Equipe Itinerante, bem como representantes de movimentos como Fórum das Águas, Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Movimento Trabalhadores pela Democracia, PSOL, Humaniza, Rede Um Grito Pela Vida, Coletivo de Mulheres da Educação, Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Amigos do Meio Ambiente (AMA).
Importância da Tribuna
O evento proporcionou um momento para reflexões e debates sobre temas essenciais como história e importância dos Direitos Humanos, preservação da Amazônia, moradia, saneamento básico, direitos dos povos indígenas, migrantes e refugiados, direitos trabalhistas, fim da escala 6×1 e o cuidado com a vida. Além disso, a programação incluiu uma feira de artesanato indígena e a venda de produtos alimentícios produzidos por imigrantes venezuelanos, promovendo o empreendedorismo e a economia solidária.
Vozes na Tribuna
Para Joel Bentes de Araújo, Superintendente do Instituto do Meio Ambiente no Amazonas (IBAMA): “A Amazônia somos nós, somos os povos da Amazônia que compõem a floresta. É muito importante estarmos aqui, numa praça, conversando com as pessoas e mostrando que existe um movimento social forte, vivo e pujante. Muitas vezes esquecemos que existem injustiças que ocorrem no nosso país, principalmente no Amazonas, que tem enfrentado problemas significativos.”
Abordando o trabalho do serviço com os migrantes venezuelanos: “O SJMR ajuda com ações para que os migrantes venezuelanos possam recomeçar suas vidas no Brasil, principalmente por meio do empreendedorismo e da economia solidária. Procuramos prover cidadania, autonomia e conhecimento para que possam trabalhar, estudar e contribuir com a sociedade”, disse Dalila da Silva, colaboradora do SJMR.
Reflexão e mobilização
A Tribuna dos Direitos Humanos encerrou-se destacando o papel essencial dos movimentos sociais e organizações em defender os direitos humanos e combater injustiças. O evento reafirmou a importância de se debater a preservação da Amazônia e a proteção dos mais vulneráveis, construindo uma sociedade mais justa e igualitária.